sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sabino critica estado da BR-101

Deputado quer explicações do consórcio
Publicado no Jornal Serra Litoral (25/4 a 01/05)

O deputado estadual Alcebíades Sabino (PSC) subiu ao plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na semana passada, para alertar sobre as péssimas condições da BR-101. Mesmo privatizada, a rodovia, principalmente no trecho que corta o norte do Estado do Rio, continua colocando em risco a vida de quem trafega por esta importante via. Sabino solicitou que a Alerj tome providências em caráter de urgência.

“Esta Casa tem que convocar a empresa para explicar os termos do contrato, o programa de obras e o planejamento. Só assim poderemos obter informações precisas sobre os investimentos que serão feitos na rodovia, e o inicio desses trabalhos. Hoje, a BR-101 é a via da morte. Ela impede a atividade econômica e o desenvolvimento da região”, frisou o deputado.

Sabino destacou o impacto econômico que a cobrança de pedágio terá para os municípios próximos, principalmente para os moradores de Barra de São João, distrito de Casimiro de Abreu, que terão que pagar a taxa para se locomover até a sede do município. “Quem mora na sede terá que pagar pedágio para ir ao hospital de Barra”, exemplificou.

Para Sabino, a má conservação da estrada afeta diretamente a economia dos municípios, gerando desemprego. “As empresas de ônibus sofrem também sérios prejuízos. É grande o numero de veículos quebrados pela má conservação da rodovia”. Sabino ressaltou o risco a que estão expostos milhares de trabalhadores, que percorrem a rodovia diariamente. “Eu, por exemplo, sou morador de Rio das Ostras. Viajo várias vezes por semana ao Rio de Janeiro. Isso ocorre também com várias trabalhadores, como do pólo de cerâmica de Campos, transportadores e turistas que visitam a Região dos Lagos. Todos nós temos que enfrentar os perigos da BR-101”, observou.

O posicionamento do deputado Sabino foi endossado por outros membros da Alerj, caso dos deputados Geraldo Moreira (PMN), Nilton Salomão (PMDB) e Paulo Ramos (PDT). Eles deram exemplos de privatizações recentes, que prejudicaram a população. Em Teresópolis, por exemplo, a economia foi afetada com o aumento nos custo dos alimentos. Xerém e Sapucaia, lembraram os deputados, foram duas das localidades afetadas com a implantação de praças de pedágios na Baixada Fluminense.

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